CHAVES: Adesão à greve com impacto no Centro de Saúde Nº1 e no Centro Escolar

2022-05-20 11:11:22

Centro de Saúde está de portas abertas mas sem efetivação das consultas, os médicos e enfermeiros não podem exercer funções.


A adesão à greve da função pública em Chaves é significativa no Centro de Saúde Nº1, onde todos os assistentes técnicos estão em greve esta sexta feira, garantiu à Alto Tâmega TV Alfredo Sérgio Pinto. “O impacto é muito expressivo. Estão em greve todos os assistentes técnicos ou seja, 12 pessoas aderiram à greve esta sexta feira”.

Apesar de o Centro de Saúde estar de portas abertas, “os médicos e enfermeiros não podem exercer funções, sem efetivação das consultas” , adiantou.

Já no Hospital de Chaves a adesão ronda os 20% no turno da manhã. ‘’Há assistentes operacionais e assistentes técnicos em greve. No total, e no turno da manhã, de 60 assistentes operacionais cerca de 22 estão em greve e de nove assistentes técnicos está a exercer o seu direito à greve apenas uma pessoa do serviço de hemodiálise”, disse Albino Morais, da Federação Nacional dos Sindicatos.

Já nas escolas, o impacto é diferente. No Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins as aulas decorrem normalmente, exceto no Centro Escolar de Santa Cruz Trindade onde não há aulas porque os assistentes operacionais ''estão em falta''.
‘’Temos a escola aberta. A escola não está encerrada para efeitos de atividades letivas mas 90% dos assistentes operacionais fez greve e portanto não temos funcionários suficientes para assegurar o funcionamento das aulas e provavelmente não haverá refeições”, referiu Gil Alvar, Diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins.

No Agrupamento Dr. António Granjo as aulas decorrem normalmente. ‘’Nenhuma escola está fechada hoje e o impacto é muito reduzido. Esta manhã fez greve apenas uma assistente operacional da Escola António Granjo’’, realçou Ana Paula Carvalho, Diretora do Agrupamento.

Também no Agrupamento de Escolas Fernão Magalhães não se sente o impacto da greve. ‘’ Temos dois funcionários em greve na escola sede’’, disse o Diretor do Agrupamento Fernão Magalhães, Luiz Mário Carneiro.

Os funcionários públicos estão em greve no dia em que decorrerá a manifestação nacional da Função Pública, promovida pela Frente Comum, a partir das 14h30, seguindo desde o Marquês do Pombal até à Assembleia da República, em Lisboa. A paralisação foi convocada pela Frente Comum, afeta à CGTP. Além do aumento geral dos salários em 90 euros, a Frente Comum reivindica a correção da Tabela Remuneratória Única, o descongelamento efetivo das promoções e das progressões nas posições remuneratórias e a revisão do sistema de avaliação.

Sara Esteves
Fotografias: António Barros e Maria Cerqueira

 


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