PJ Militar investiga roubo de pistola na GNR de Chaves

2022-10-28 18:56:20

A Polícia Judiciária Militar está a investigar o desaparecimento de uma pistola Glock de calibre 9 mm do Destacamento Territorial da GNR de Chaves.

O caso é insólito e pouco comum em Portugal, mas o certo é que esta não é a primeira vez que a Polícia Judiciária Militar investiga o desaparecimento de uma pistola de serviço na GNR de Chaves. Em 2010, mais concretamente em julho desse ano, também uma pistola, de uso exclusivamente militar, na altura uma Walther, desapareceu do armário das armas da Unidade de Trânsito da GNR de Chaves, um local onde só os militares da GNR tinham acesso.
Desta vez, ao que a Alto Tâmega TV, conseguiu apurar, o desaparecimento da pistola Glock de calibre 9 mm deu-se no Destacamento Territorial de Chaves de um cacifo ao qual só o militar tem chave e o Comandante uma cópia dentro de envelope lacrado.
Ninguém, na GNR de Chaves, quer falar sobre o assunto, mas a Alto Tâmega TV sabe que o caso está a ser investigado pela Policia Judiciária Militar, a força competente para este tipo de crime, pois a GNR é uma força militarizada.
Recorde-se que a pistola Glock, é uma série de pistolas semi-automáticas, com armação de polímero, de retrocesso curto, projetadas e produzidas por Glock GmbH, com sede em Deutsch-Wagram, Áustria. Apesar da resistência inicial do mercado de aceitar uma ''pistola de plástico'' devido a preocupações de durabilidade, as pistolas Glock tornaram-se, para além de fornecer inúmeras forças armadas nacionais, agências de segurança e forças policiais em pelo menos 48 países, as pistolas mais usadas e procuradas entre civis para tiro recreativo.
Ninguém quer dar a cara nem falar publicamente sobre o assunto, até porque a Walther que desapareceu em 2010 na Unidade de Trânsito da GNR de Chaves, nunca mais apareceu.
O gabinete de relações Públicas da GNR de Vila Real confirmou o desaparecimento da arma, tendo sido ''o próprio Comando Distrital a dar conhecimentos dos factos à PJ Militar. Neste momento está também em curso um processo interno e a GNR mostra-se disponível para colaborar com a PJM'', escusando-se a prestar mais informações.


Paulo Silva Reis

 


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