Valpacenses indignados com as obras no Santuário de Nossa Senhora da Saúde

Autarquia e a Fábrica da Igreja Paroquial de Valpaços emitiram comunicado para esclarecer população que nas redes sociais mostraram toda a sua indignação para com as mudanças previstas no Santuário de Nossa Senhora da Saúde, em Valpaços.

Depois de iniciarem as obras de requalificação e melhoramento do espaço do Santuário de Nossa Senhora da Saúde, foram muitas as duvidas dos valpacenses que através das redes sociais mostram indignação quanto às alterações na estrutura do santuário, dizendo que querem um “Santuário moderno mas preservando a história”.
Perante tanta “agitação” nas redes sociais e com algumas notícias que não correspondem à verdade, a Fábrica da Igreja Paroquial de Valpaços e a Câmara Municipal de Valpaços, emitiram um comunicado conjunto, relativamente as obras de requalificação e melhoramento do espaço do Santuário de Nossa Senhora da Saúde, com o intuito de esclarecer a comunidade cristã local, em particular, e os Valpacenses, em geral.
“Depois de ser feito em sede própria, a seu tempo, e por quem de direito, levamos agora por este meio o seguinte esclarecimento: No espaço conhecido por nós como ‘Senhora da Saúde’ existem as seguintes estruturas afetas à devoção: Uma Capela com devoção a Nossa Senhora da Saúde; Um Santuário com devoção a Nossa Senhora da Saúde; Um pedestal de Nossa Senhora da Saúde; Um nicho com devoção ao Sagrado Nascimento de Cristo e à sua Paixão e Morte; Um nicho com devoção a Nossa Senhora da Conceição”, começa por ler-se no comunicado assinado pelo Presidente da Câmara Municipal de Valpaços, Amílcar Almeida e pelo Padre Leonel Reis da Fábrica da Igreja Paroquial de Valpaços.
“A intervenção que levamos a cabo neste espaço tem como objetivo principal dignificar a devoção principal (Nossa Senhora da Saúde) criando ao mesmo tempo um espaço envolvente atrativo, multifacetado e moderno respeitando toda a história e memórias do mesmo. Nesse sentido nenhuma devoção será perdida e destruída. Serão sim, ligeiramente deslocadas e enquadradas em sítio que não tirem valor e importância à devoção principal e mantenham o seu valor secundário. Serão também mantidas as formas com que agora as conhecemos”, esclarece o documento acrescentando que toda esta intervenção está devidamente ordenada com os serviços Municipais competentes e com a Diocese de Vila Real e “este projeto ficou aprovado nas sedes próprias no final do verão deste ano e que estamos a executar em bom rigor, como planeado”.

Paulo Silva Reis
Fotos DR

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