Símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude recebidos no RI19 de Chaves

Os símbolos estão a percorrer ao longo do mês de dezembro Unidades operacionais, formativas e hospitalares das Forças Armadas e de Segurança.

Foi na quarta-feira, dia 21 de dezembro, que o Regimento de Infantaria N°19 em Chaves acolheu a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude.
A capela da unidade encheu-se de militares para uma celebração presidida por D. Rui Valério, Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança.
“Os símbolos das JMJ estão neste Regimento para, à boa maneira de S. João Baptista, que veio para preparar a chegada do Messias, preparar o nosso interior para a grande celebração de valores, de ética, que será esse encontro de jovens em Lisboa no próximo ano”, começou por dizer D. Rui Valério, bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, durante à celebração Eucarística, acrescentando que os símbolos das JMJ, que já estiveram em peregrinação por vários Países alguns dos quais em situação de guerra ou conflito como, por exemplo, o Kosovo, “não são para enfeitar os espaços, mas para transmitir um manancial de valores, princípios, referencias éticas que têm uma fonte imortal, imemorável e eterna: Jesus Cristo”, cujo nascimento se celebra a 25 de dezembro com o Natal.
Rui Valério apontou a Cruz como símbolo, por excelência, “do serviço aos outros, por no madeiro da Cruz Jesus se ter dado à humanidade, mas também lugar da transformação”.
“A cruz, é também o significado, por excelência, do sofrimento e do sacrifício, E é essa faceta da Cruz que justifica a presença junto dela do ícone de Nossa Senhora”, acrescentou o bispo das Forças Armadas, explicando que a presença do ícone mariano junto à Cruz significa que nunca ninguém é deixado só, sozinho, abandonado.
“Na vida de todos nós há uma figura que preside, que é a figura de uma Mãe, que está sempre junto ao nosso sofrimento, nunca nos deixa só”, disse o Bispo das Forças Armadas e da Segurança acrescentou que o ícone de Nossa Senhora, retrata o valor da família. “Por isso falamos de uma Mãe e de um Filho, uma Mãe que envolve o seu Filho”, completou.
Neste contexto, D. Rui Valério disse que nas Forças Armadas e nas Forças de Segurança também “ninguém deve deixar um camarada para trás, particularmente quando se encontra na circunstância da cruz”.
Na celebração foram recordados os Militares Portugueses em missão, muitos deles em terras distantes das suas famílias, assim como os elementos das Forças de Segurança, nomeadamente da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública.
Os Símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude, que durante este mês, percorrem as valias Unidades operacionais, formativas e hospitalares das Forças Armadas, pernoitaram no Regimento de Infantaria 19 de Chaves, para no dia seguinte seguirem para o Regimento de Cavalaria Nº6 em Braga.

Paulo Silva Reis

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