REGIÃO: Vila Pouca e Valpaços vão receber perto de 700 mil euros para mitigar danos causados pelos incêndios

2023-02-04 17:54:40

Serão realizadas ações de estabilização na sequência dos incêndios rurais que assolaram os dois concelhos do Alto Tâmega no verão de 2022.

Os concelhos de Valpaços e de Vila Pouca de Aguiar vão receber um apoio financeiro do Estado de quase 700 mil euros para ações de estabilização decorrentes dos fogos rurais que assolaram os dois concelhos no verão de 2022. O Município de Vila Pouca de Aguiar receberá mais de 478 mil euros e o de Valpaços um valor superior a 219 mil euros.

Os contratos-programa com o Fundo Ambiental e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., foram assinados a 1 de fevereiro em Murça na presença do Vice-presidente da Câmara Municipal de Valpaços, António Medeiros, do vereador Filipe Nascimento do Município de Vila Pouca de Aguiar e do Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino.

Segundo o Governo, as ações de estabilização incluem “a recuperação de pontos de água, a substituição de sinalização danificada, a recuperação e tratamento da rede viária, aquisição ou corte e processamento de resíduos orgânicos/florestais, instalação de barreiras de resíduos florestais, regularização e obras do regime hidrológico das linhas de água, nomeadamente instalação de vegetação ripícola, obras complementares de correção torrencial de pequena dimensão e instalação de abrigos e comedouros para a fauna selvagem”.

A verba de 6,9 milhões de euros do Estado será repartida por 21 concelhos: Murça, Vila Real, Carrazeda de Ansiães, Mesão Frio, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Peso da Régua, Guarda, Fundão, Albergaria-a-Velha, Estarreja, Oliveira de Azeméis, Ansião, Alvaiázere, Leiria, Pombal, Ourém, Ferreira do Zêzere, Tomar, Palmela e Loulé.

O apoio é financiado a 100% pelo Fundo Ambiental e o prazo de execução das intervenções é de um ano.
Recorde-se que os concelhos de Vila Pouca de Aguiar e Valpaços foram atingidos por um incêndio que deflagrou a 17 de julho no Município de Murça e alastrou-se a este dois concelhos do Alto Tâmega tendo queimando cerca de 7000 hectares principalmente de mato, mas também pinhal, carvalhos e castanheiros.

Sara Esteves


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