De acordo com a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, centenas de consultas foram adiadas esta quinta-feira no Hospital de Chaves.
Os setores da Saúde e Educação têm sido os mais afetados pela greve dos trabalhadores da administração pública. Esta quinta-feira cerca de 57 assistentes técnicos da Unidade Hospitalar de Chaves aderiram à greve que rondou, de acordo com a Federação Nacional dos Sindicatos, os 90% de adesão.
“A greve foi mais participada por parte dos assistentes técnicos. O serviço de consultas externas foi o mais afetado, com cerca de 300 consultas a serem adiadas. O serviço de radiologia só esteve disponível para casos de emergência, e os internamentos e as urgências funcionaram com serviços mínimos”, disse à Sinal TV o dirigente Albino Morais, da Federação Nacional dos Sindicatos.
Os assistentes técnicos exigem aumentos salariais, progressão da carreira e regularização dos horários. A paralisação causou vários constrangimentos esta manhã com muitos doentes a verem as suas consultadas canceladas. Além dos assistentes técnicos, em Chaves aderiram à greve os técnicos de diagnóstico e terapêutica e alguns enfermeiros, que se mostram solidários com esta luta.
Nos Centros de Saúde do concelho apenas dois funcionários aderiram à greve, não tendo sido registado nenhum constrangimento nas unidades de saúde locais.
A greve, que foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública com o apoio da CGTP, Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, arrancou às 22 horas de quarta-feira e termina à mesma hora desta quinta-feira, 8 de fevereiro.
Sara Esteves
Foto: Carlos Daniel Morais