A Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios aprovou, no dia 30 de abril, o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios referente ao ano de 2020. O plano prevê uma rede de vigilância permanente.
Foi através de alguns elementos em videoconferência e outros em reunião, no salão Nobre dos Paços do Concelho, que a Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios aprovou no dia 30 de abril o Plano Municipal de 2020.
A realização do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios é um ato obrigatório todos os anos e serve para “repensar os meios que temos disponíveis, definir uma estratégia de vigilância de primeira intervenção de combate aos incêndios e fazermos no fundo, uma previsão daquilo que vai acontecer. Solucionar a melhor forma de articulação com as forças (de segurança) para que o nosso concelho não volte a ser fustigado como aquilo que tem sido a realidade dos últimos anos”, referiu David Teixeira, Vice-presidente da Câmara Municipal de Montalegre, no final da reunião de trabalho.
Ao longo do ano o município tem definido um plano de fogo controlado para reposição de pastagens e controlo de matos na tentativa, “de por um lado resolver os problemas dos pastores que têm a necessidade de ter pastoreio, para os seus animais e tentar que principalmente nos meses de verão ( julho, agosto e setembro), este flagelo dos incêndios não se repita”.
“Temos um plano com as forças de segurança, com a AGIF, a nova entidade que também tutela este cérebro de combate aos incêndios florestais com mais de 100 hectares para a renovação de pastoreio na encosta da Serra do Larouco. Temos um Parque Nacional, (Parque Nacional da Peneda Gerês) um parque de valor ecológico acrescentado e esse parque vai ser também objeto de uma vigilância apertada”, acrescentou David Teixeira.
O plano prevê uma rede de vigilância permanente com mais forças de segurança para “reduzir ou mesmo fazer desaparecer os incêndios no nosso concelho”.
Imagem ilustrativa
Sara Esteves