3500 Militares da GNR vão impedir aproximação ao Santuário de Fátima

2020-07-16 16:47:26

As forças de segurança vão estar atentas, nos próximos dias, à possível movimentação de peregrinos em direção ao Santuário Fátima, para as celebrações do 13 de Maio, numa atitude pedagógica dissuasora, que se necessário for se pode tornar musculada.

A Proteção Civil tinha pedido medidas de exceção para impedir a concentração de peregrinos na Cova da Iria. O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, entendeu não ser necessário ir mais além do que o que está previsto nas regras do estado de calamidade, ou seja, “o dever cívico de confinamento”, mas disse estar atento ao evoluir da situação.

Mas garantiu que se for notada uma grande afluência, poderão vir a ser tomadas medidas mais musculadas para evitar a aglomeração de pessoas nas imediações do santuário, onde as celebrações do 12 e 13 de maio irão decorrer à porta fechada e sem a presença de fiéis.

Nos próximos dias, os operacionais das forças da ordem estarão no terreno para esclarecer e informar os eventuais peregrinos a regressar a casa e recordam que nenhum peregrino terá acesso ao Santuário de Fátima nem aos habituais dispositivos de apoio, tanto na Cova da Iria, como ao longo dos percursos.

A Associação de Peregrinos Flavienses, logo em abril e depois de uma reunião da sua direção, através de um comunicado, cancelou a peregrinação deste ano, que sairia para a estrada a 1 de maio, mas não fica fora de hipótese, se as condições forem reunidas realizarem-na noutra altura. “Chegamos à conclusão que não estão reunidas as condições mínimas de segurança para fazermos a peregrinação em maio a Fátima. Com muita pena nossa”, podia ler-se no comunicado logo no início de abril.
D. António Marto, Cardeal de Leiria, Fátima, veio mais tarde, comunicar que as cerimônias serão feitas sem peregrinos e à porta fechada, foi então que a Associação de Peregrinos Flavienses, decidiu que “todas as atividades programadas por esta associação estão canceladas”, desmarcando-se, desde logo de qualquer responsabilidade de quem o queira fazer, assumindo por sua conta e risco todas as responsabilidade que advenham.



Paulo Silva Reis

 


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