Em tempo de pandemia e com muita gente a passar por necessidades o anonimato está garantido e sobe o lema “trazer o que se pode, levar o que se precisa”, foi criada a “Arca Solidaria”
Para o Padre António Joaquim, responsável pelo Santuário do São Caetano “mais do que ter aberta a porta da igreja, queremos abrir as portas da nossa Arca da Solidariedade, uma forma de nos aproximarmos ainda mais do que era o estilo de vida de São Caetano e do que é o Seu exemplo”, começou por dizer António Joaquim, acrescentando que “a porta da capela e a porta da Arca Solidária estão abertas, para nos podermos ajudar mutuamente, neste tempo em que muitos passam mal, e, se nos podemos ajudar, porque não fazê-lo?”
O desafio está lançado e quando for cumprir a sua promessa, dar a sua esmola, passear pelo parque, porque não levar também um bem alimentar, não perecível, para os que mais precisam. Segundo o Padre, “não temos de ter vergonha e devemos faze-lo de forma anonima. Se está a passar dificuldades, porque não aceitar a ajuda dos irmãos, discretamente? Não é vergonha levar o que de bom grado se dá, quando se precisa”. Trazer o que se pode, levar o que se precisa, será o espírito do funcionamento da “Arca Solidaria” e o Padre António Joaquim não deixou de passar a mensagem: “Queremos tanto encher a arca, como esvaziá-la”, concluiu.
Paulo Silva Reis
Fotos de Carlos Daniel Morais