Preocupação do momento é evitar que as chamas cheguem às casas

323 homens e 103 viaturas continuam no terreno a combater um incêndio de grandes dimensões que consome grandes áreas de matos, armazéns e vacarias desde as 13 horas da tarde. Com o cair da noite e sem o auxílio dos meios aéreos, o autarca Nuno Vaz voltou a fazer um ponto da situação no posto de comando em Vila Frade. As chamas, que começaram em Vila Verde da Raia e rapidamente se estenderam a Santo António de Monforte, Vila Frade, Travancas e Mairos, estimam-se que tenham consumido mais de 1000 hectares. O autarca continua a acreditar que ''terá sido uma ação criminosa, pois o incêndio teve três ou quatro focos iniciais''. Segundo Nuno Vaz, ''o combate está sobretudo centrado na defesa e proteção das habitações. O comando tem mobilizado recursos e meios no sentido de garantir que as vidas humanas e as habitações destas populações não sejam afetadas. Tem sido aí o foco principal'', salientou o autarca confirmando que ''os prejuízos são avultados e para além de armazéns e vacarias, com muitas alfaias agrícolas, morreram alguns animais''. Neste ponto da situação Nuno Vaz confirmou que dois bombeiros por inalação de fumo tiveram de ser socorridos e que “um elemento dos Bombeiros de Vidago sofreu queimaduras em várias partes do corpo e teve de ser transportado para o hospital”. A Sinal TV sabe que o bombeiro não corre perigo, mas tem queimaduras de 1º e 2º grau. O incêndio está ainda longe de estar circunscrito e promete muita luta aos soldados da paz durante a noite. Paulo Silva Reis

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