CHAVES: Cirurgias programadas foram adiadas por falta de anestesista

2020-09-17 23:16:34

A mudança de um anestesista que estava escalado para Chaves, para o Hospital de Vila Real à última da hora fez com que as cirurgias programadas para Chaves tivessem de ser adiadas e provocou a indignação.

O dia de hoje na unidade hospitalar de Chaves tinha inúmeras cirurgias agendadas e estava escalado um anestesista para as fazer, mas à última da hora, por decisão do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), o anestesista foi chamado para a unidade hospitalar de Vila Real onde um colega seu estava em falta. Como a unidade de Chaves ficou sem anestesista, as cirurgias programadas para hoje, foram todas canceladas e instalou-se a revolta na população, que acusa a Administração do Centro Hospitalar de estar ‘’a esvaziar as valências do hospital de Chaves, sem que ninguém se aperceba ou faça alguma coisa, abrindo o caminho com passadeira vermelha para que os privados se instalem’’, começou por dizer Amélia Alves, inconformada com o que estão a fazer à sua sogra.
“Devido à pandemia a minha sogra viu a cirurgia estar adiada muitos meses e na altura em que voltaram a agendá-la, vai voltar a ser adiada sem que se saiba para quando, porque um anestesista de Vila Real estava a faltar e o de Chaves teve de ser chamado para o seu lugar’’, disse Amélia revoltada com o que lhe estava a acontecer garantindo que vai escrever ao ‘’Presidente da República a explicar o abandono a que a população de Chaves tem estado sujeita com a integração no Centro Hospitalar, onde a prioridade é a unidade de Vila Real e o resto é apenas para fazer número e conseguirem objetivos, mas cada vez mais deixados ao abandono”.
A Sinal TV questionou e confrontou o Conselho de Administração do CHTMAD com o sucedido. A resposta do CHTMAD chegou ao final do dia. ‘’Cumpre ao CHTMAD informar que houve uma necessidade pontual de reorganização da atividade cirúrgica programada na Unidade Hospitalar de Chaves, a qual será remarcada com a maior brevidade possível’’, mas a explicação não agrada nem aos familiares nem aos pacientes que não sabem quanto tempo vão ter de esperar para voltar a ter as suas cirurgias programadas.

Paulo Silva Reis com David Teixeira


 


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