CHAVES: S. Martinho sem convívios alargados, mas com tradicional magusto

Assinalado de forma mais moderada e contida, devido às limitações impostas pela pandemia, o Dia de S. Martinho foi celebrado na Santa Casa da Misericórdia de Chaves, de modo a proporcionar o bem-estar dos utentes, minimizando os efeitos de um confinamento prolongado e relembrando as tradições que sempre fizeram parte das suas vidas.

Não brilhou o “Sol de S. Martinho”, mas não foi esquecida a tradição e os sabores caraterísticos desta época do ano onde a castanha é rainha.
Após relembrar a Lenda que esteve na origem desta comemoração, os utentes proferiram algumas lengalengas e provérbios populares alusivos ao tema, recordaram costumes antigos e partilharam memórias. Seguidamente, houve tempo para degustar as castanhas, numa ação desenvolvida pelos animadores socioculturais da instituição em estreita colaboração com as equipas de auxiliares de ação direta, que chegaram a todos os utentes dos diversos equipamentos sociais da instituição.
Em tempos de confinamento prolongado, Otília Teixeira, sublinhou a falta que lhe fazem “os passeios na rua”. Para esta utente do Lar Nossa Senhora da Misericórdia, tem sido “uma das coisas mais difíceis de aguentar”, reconhecendo, no entanto, a importância das recomendações da Direção-Geral da Saúde.

Respostas infantis também assinalaram a data

No dia de S. Martinho, as crianças da resposta de Creche integrada no equipamento social Lar Nossa Senhora da Conceição, em Vidago, assistiram ao tradicional assar das castanhas e realizaram atividades alusivas ao tema, promovendo a criatividade e a imaginação. O mesmo aconteceu com as crianças do pré-escolar do Centro Social de Casas dos Montes, que realizaram diversas atividades didáticas e pedagógicas de acordo com esta temática, aliando assim, divertimento com aprendizagem.


Texto e Fotografias: SCM Chaves

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