REGIÃO: Governo quer três escalões de risco com medidas diferentes

2020-11-19 16:55:08

Prolongando o Estado de Emergência o Governo ponderar a criação de três escalões de risco, diferenciando as situações distintas da evolução pandémica nos 191 concelhos de risco elevado.

O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa confirmou hoje, ao início da tarde, que vai prolongar o estado de emergência, enviando um diploma para a Assembleia da República ainda esta tarde. Se o diploma for aprovado o primeiro-ministro deve falar aos Português no sábado e aponta-se para a possibilidade entre as medidas a vigorar durante o novo estado de emergência da criação de um escalonamento dos concelhos em função do número de casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, com três níveis de risco.
Dos 240 a 480 casos por 100 mil habitantes seria de risco, dos 480 a 960 de risco elevado e acima de 960 de risco muito elevado.
Assim sendo, na região do Alto Tâmega,
Tendo em conta o rácio de 240 casos ativos por cada 100 mil habitantes, nos últimos 14 dias, Chaves contabiliza 800,7 casos por 100000 habitantes, e entra para o segundo nível, Vila Pouca de Aguiar 693,9 casos por 100000 habitantes, também entra para o segundo nível, Valpaços 418,4 por 100000 habitantes, estaria no primeiro nível de risco, Montalegre 589,1 por 100000 habitantes, Ribeira de Pena 864,4 por 100000 e Boticas 540,2 casos por 100000 habitantes, ficavam todos no nível intermedio, de risco elevado, com Ribeira de Pena muito próxima do nível máximo. (o calculo foi feito tendo em conta a última publicação da Unidade de Saúde Pública do ACES do Alto Tâmega e Barroso, referente Às 23:59 de 17-11-2020)
Tudo aponta para que o Executivo mantenha o recolher domiciliário obrigatório a partir das 13:00 aos fins de semana apenas nos concelhos no patamar de maior risco.


Paulo Silva Reis


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