Para que sejam evitados focos de propagação da Covid-19, Orlando Alves sugeriu que a «festa» da matança do porco seja restrita ao número mínimo de presenças.
A matança do porco é uma prática enraizada na cultura do povo barrosão, conhecido pela produção de fumeiro, que é propícia a grandes convívios.
A Câmara Municipal de Montalegre apelou à população para que «restrinjam a festa da matança do porco ao número mínimo de presenças», no sentido de serem evitados aglomerados e ajuntamentos de pessoas que resultem depois em focos de contágios da Covid-19.
«Está provado, e disso já temos consequências muito nefastas, que é dos ajuntamentos familiares e da interação social que os focos de propagação do vírus se multiplicam, pelo que, tendo em vista a mobilização da família barrosã para pôr-lhe fim, permito-me sugerir aos barrosões que restrinjam a festa da «matança do porco» ao número mínimo de presenças por forma a pôr-se fim a tão desastrada calamidade», anunciou o Presidente da Câmara em comunicado.
A época de fumeiro já arrancou nas terras do barroso e em muitas casas já se prepara o rei do inverno, com cuidados redobrados devido à pandemia. Este ano também a feira do Fumeiro e do Presunto de Barroso será realizada em «moldes» diferentes para contenção da pandemia.
Para além da «feira física», avança a plataforma online com entregas personalizadas. A ideia é desafiar os visitantes a antecipar as encomendas A 30.ª edição do evento decorre de 28 a 31 de janeiro de 2021, em Montalegre.
De acordo com o boletim epidemiológico da Unidade de Saúde Pública do ACES do Alto Tâmega e Barroso, no concelho de Montalegre existem 74 casos em fase ativa da doença.
Sara Esteves
Fotografia: DR