CHAVES: QUE POLÍTICA PARA A REGIÃO

2020-12-18 10:16:57

RUBRICA QUE POLÍTICA PARA A REGIÃO - PCP-PEV

PERGUNTA Nº3: Museu das Termas Romanas-Umas das referências para o turismo: O que falhou e o que se pode esperar para este espaço?

O património Romano no concelho de Chaves, em particular na nossa cidade, é vasto, diversificado e valioso.
A descoberta dos Balneários/ Termas Romanas, durante as escavações para a construção de um parque de estacionamento subterrâneo, no Largo do Arrabalde, tem relevo nacional e internacional. Pela dimensão e qualidade do achado e pelo seu bom estado de conservação.
Sempre defendemos que todas as investigações, incluindo as escavações, bem como a identificação, o estudo e a conservação de todo o património aí existente, implicavam uma cooperação alargada. Deveriam ser envolvidas Universidades, nacionais e estrangeiras e outros Centros especializados no chamado Mundo Romano.
A questão da proteção e da exposição deste património implica a construção de estruturas físicas que permitam a sua preservação, bem como a visita de estudiosos e do público em geral.
O denominado Museu Aquae Flaviae tem ainda de resolver uma ´serie de problemas técnicos, nomeadamente os que se relacionam com o facto de ter dentro nascentes de água termal, cuja condensação cria níveis de humidade sérios, até agora muito difíceis de solucionar.
O não envolvimento consequente dos organismos e estruturas nacionais responsáveis pela cultura em todo este processo, pode explicar todos os percalços e erros que levaram aos sucessivos adiamentos da sua inauguração, que podem mesmo por em causa a boa preservação deste património.
Vejamos principalmente este património como um espaço de cultura, de estudo e de aprendizagem, que reafirmem Chaves como um Pólo importante de património do Mundo Romano.
Um espaço ao serviço dos Flavienses e de todos os portugueses, que devem ser mobilizados, em especial os jovens estudantes, para o visitar e dele disfrutar aprofundando os seus conhecimentos e a sua cultura.
Como é também evidente, logo que seja possível a sua abertura ao público, o Museu Aquae Flaviae, tem de tornar-se num Pólo turístico atrativo, conjugado com todo o outro património romano da região, nomeadamente a Ponte Trajano.
Mas a articulação em termos de turismo tem de ser muito mais ampla, envolvendo o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, obra arquitetónica de Siza Vieira e todo o restante património, nomeadamente natural/paisagístico e gastronómico. E também com as atuais termas de Chaves, que ainda aproveitam a mesma água quente que os Romanos já sabiam tão valiosa. O envolvimento dos outros concelhos do Alto-Tâmega será benéfico para todos.
Passado este período tão difícil da pandemia, parece evidente que o movimento em direção ao interior de Portugal, que mais e mais turistas, nacionais e estrangeiros, estavam a fazer, permitirá um peso crescente do Turismo em Chaves e no Alto-Tâmega contribuindo para o desenvolvimento da Região.

 


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