134 computadores portáteis vão ser disponibilizados aos alunos de escalão sinalizados pelo Agrupamento de Escolas de Valpaços.
No âmbito das medidas de apoio às famílias, integradas no combate à pandemia Covid-19, o Município de Valpaços disponibiliza 134 computadores portáteis aos alunos de escalão sinalizados pelo Agrupamento de Escolas de Valpaços para permitir a frequência do ensino à distância.
O equipamento informático para os alunos do ensino secundário e profissional visa apoiar os alunos, desde o 1.º ao 3.ºciclo enquadrados nos escalões A e B da Ação Social, «que não disponham de meios tecnológicos para continuar a ter acesso aos conteúdos educativos e acompanhar o ano letivo através do novo modelo de ensino, implementado neste 2.º período sendo os equipamentos distribuídos pela autarquia aos alunos sinalizados na sequência do inquérito feito às famílias».
Este diagnóstico, que ficou a cargo do Agrupamento de Escolas de Valpaços, foi feito pelos professores diretores de turma, que contactaram os encarregados de educação de todos os alunos do Concelho no sentido de apurarem se dispunham ou não, em sua casa, meios digitais que proporcionem melhores recursos de ensino à distância. Logo, a entrega do equipamento informático é articulada com o Agrupamento de Escolas de Valpaços, sendo que a cedência desse equipamento é a título de empréstimo.
No ato do levantamento do equipamento, o encarregado de educação assinará um contrato em que se compromete a devolver o equipamento, findo o período de ensino à distância, no bom estado em que o recebeu.
As aulas à distância regressam na próxima segunda feira, dia 8 de fevereiro, e os computadores serão disponibilizados a partir de amanhã, após contacto estabelecido pelo Agrupamento de Escolas com o encarregado de educação.
Esta é uma medida de ação social, na área da educação, prioritária nas políticas desta Autarquia, representando um investimento de 60 mil euros aproximadamente, e que pretende contribuir para a diminuição das assimetrias sociais, acentuadas pelo isolamento das crianças e jovens que se encontram em regime de estudo em casa.
«De realçar, que cabe ao Ministério da Educação e não às Autarquias garantir soluções e meios tecnológicos adequados que garantam o direito universal à educação».
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