CHAVES: QUE POLÍTICA PARA A REGIÃO

2021-04-23 18:28:10

RUBRICA QUE POLÍTICA PARA A REGIÃO – PS

PERGUNTA Nº9: Estando Chaves na Rota dos Caminhos de Santiago e sendo o ponto de partida da Nacional 2 um albergue juvenil ou uma pousada serão viáveis? Onde?


RESPOSTA CDS-PP

O Quilómetro 0 da Estrada Nacional 2 e a passagem da Rota do Interior Português dos Caminhos de Santiago são alguns dos maiores atrativos turísticos do concelho de Chaves, elementos-chave para o seu crescimento económico e desenvolvimento cultural.

A confluência destes dois elementos com o centro histórico de Chaves (e respetivo património edificado) constitui um pólo agregador ímpar no nosso país, com enorme potencial, que convém dinamizar, divulgar e rentabilizar.

Chaves é um dos grandes centros turísticos na Região Norte e o principal na região de Trás-os-Montes, sendo que esta afirmação é justificada pela quantidade e diversidade de oferta, nas vertentes de Hotelaria e Restauração, bem como no número de dormidas.

O Turismo é um dos setores mais competitivos da economia portuguesa, gerador de investimento, de riqueza e de emprego, este setor é um dos principais exportadores nacionais e um dos grandes fatores de crescimento no nosso país, ao longo dos últimos anos.

A função do Estado neste setor, deve restringir-se à de agente promotor, regulador e facilitador da atividade económica, mas não deve intervir ou participar, por forma a distorcer um negócio composto por milhares de pequenas e médias empresas, muito susceptíveis a choques.

O envolvimento do Município na criação de uma pousada ou albergue juvenil, num concelho que não carece de oferta de alojamento, promoverá o surgimento de um problema económico denominado de “efeito crowding-out”.

O “efeito crowding-out” é o fenómeno que ocorre quando o Estado toma uma política orçamental excessivamente expansionista, gastando recursos em setores de mercado, inibindo pela sua ação o próprio investimento privado.

Numa época em que as consequências económicas e sociais da pandemia do Covid-19 atingem fortemente empresas e as famílias, desperdiçar recursos em projetos supérfluos não é a resposta adequada ao momento que vivemos.

Este é tempo de se investir nas pessoas, na sua formação e competências, qualificando a nossa população ativa, dando-lhes instrumentos para a sua emancipação económica, não é de socialismo barato e propagandístico.

 


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