Prazo foi alongado por mais 30 dias, até 16 de julho.
A Consulta Pública de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) da Mina do Barroso iniciou a 22 de abril e terminava a 2 de junho mas o prazo foi prorrogado por mais 30 dias úteis, ou seja até 16 de julho.
A decisão da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) satisfaz o autarca de Boticas uma vez que desde o início reclamou o prazo atribuído para analisar vários e extensos documentos.
A Savannah Lithium, Lda é uma empresa de prospeção mineira, que desde 2017 tem desenvolvido estudos para um projeto de exploração de lítio e outros minerais a céu aberto em Dornelas e Covas do Barroso, numa área de concessão prevista de 593 hectares. Projeto esse que foi elaborado pela Visa Consultores e está em avaliação.
No âmbito da consulta pública foram submetidas, até ao momento, 65 participações através do Portal Participa.
De recordar que a 19 de maio, um grupo de cerca de 200 opositores à Mina do Barroso manifestaram-se contra a exploração de lítio no concelho de Boticas enquanto decorria, no Auditório Municipal, uma sessão de esclarecimento à porta fechada, exclusiva para entidades convidadas, sobre a ''Ampliação da Mina do Barroso'', promovida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
A região do Barroso é desde 2018 considerada Património Agrícola Mundial.
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