No âmbito do Projeto “Elaboração de estudo de contextualização e operacionalização de centrais de valorização de biomassa florestal em Portugal”.
Alguns técnicos do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG), do Luke – Instituto de Recursos Florestais da Finlândia e da Kaleria University of Applied Sciences da Finlândia, acompanhados pela equipa técnica da CIMAT, AGIF e ICNF, visitaram a região do Alto Tâmega no dia 10 de março, no âmbito do Projeto “Elaboração de estudo de contextualização e operacionalização de centrais de valorização de biomassa florestal em Portugal”.
A visita á região inseriu-se no conjunto das três visitas realizadas pela equipa responsável pela execução do Estudo às regiões integrantes dos projetos Piloto (Algarve, Centro e Alto Tâmega), para uma primeira avaliação da viabilidade da instalação das centrais em determinadas localizações identificadas pelos municípios do Alto Tâmega, considerando os aspetos ligados à capacidade de fornecimento de biomassa florestal, consumos energéticos para o fornecimento de aquecimento e ainda a logística da transporte e armazenamento, disse a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega em comunicado.
A visita contemplou também um percurso pela área Florestal do Vale do Tâmega, Sabroso de Aguiar – Boticas e a duas unidades ligadas ao aproveitamento de recursos florestais, designadamente a NutriAguiar, em Vila Pouca de Aguiar e a Stellep em Chaves.
O Projeto Piloto do Alto Tâmega, que constitui um dos três projetos piloto, aprovados em Resolução do Conselho de Ministros n.º 25/2021, para três regiões selecionadas, com o objetivo de testar o funcionamento do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR).
Este projeto, da responsabilidade do ICNF, é financiado pelo Fundo Florestal Permanente e liderado pelo ISEG, em parceria com o LUKE – Natural Resources Institute of Finland, e tem como objetivo “dar resposta ao Decreto-Lei n.º 120/2019, de 22 de agosto, que estabelece o objetivo de realização de um estudo centrado nas componentes económica e tecnológica, associadas à operacionalização das atividades conducentes à concretização da sustentabilidade económica e preservação de incêndios das áreas florestais, por via da instalação e exploração de novas centrais de valorização de biomassa florestal”.