Em função da evolução epidemiológica.
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, afirmou que «o Plano de Vacinação deve ser reajustável e redefinido em função da própria evolução epidemiológica e do nosso conhecimento e aprendizagem».
A grande prioridade do plano «é defender as faixas mais vulneráveis, que são as mais idosas e a partir dos 50 anos com comorbilidades». «Isso não significa que serviços essenciais [forças de segurança e bombeiros] não sejam também vacinados e muitos já o foram nesta fase», disse.
«É preciso perceber que este processo de vacinação não pode acorrer a todos ao mesmo tempo e que ocorre em linhas paralelas, que, ao mesmo tempo, vacinamos pessoas com mais de 80 anos e de 50 anos com comorbilidades e serviços essenciais, pois ainda continuamos a vacinar profissionais de saúde», sublinhou.
O Secretário de Estado disse que «não há ultrapassagens de ninguém à frente de ninguém». «O que há são prioridades, que devem ser consistentes, e situações que devem ser redefinidas em função das aprendizagens que vamos fazendo ao longo deste tempo – e é isso que estamos a fazer».
António Lacerda Sales referiu que a vacinação em Portugal está a decorrer «em alinhamento com a maioria dos países europeus», tendo já sido inoculados 6,3% da população, da qual 2,3% já com as duas doses.
Apesar dos atrasos nas entregas de vacinas pela indústria farmacêutica, afirmou-se esperançado que, no final do primeiro semestre, seja possível ter vacinado 3,6 milhões de pessoas, correspondendo ao que eram os objetivos da fase inicial do plano.