PAÍS: Primeiros casos de Covid-19 em Portugal surgiram há um ano

2021-03-02 14:07:13

Primeiros dois casos da infeção por Covid-19 detetados surgiram há um ano, a 2 de março de 2020. Desde então o país já teve 804 956 pessoas infetadas.


Foi a 2 de março de 2020 que foram confirmados os primeiros dois casos de Covid-19 em Portugal. No dia em que faz um ano, a Ministra da Saúde, Marta Temido fez um balanço e destacou o primeiro caso, a primeira morte, a decisão de encerrar escolas e as intervenções do Ministério da Saúde foram alguns dos momentos mais difíceis.

“Para quem acredita no poder da educação, da educação pública, da escola, voltar a ter de encerrar as escolas foi uma decisão particularmente difícil para todos os membros do Governo”, afirmou em entrevista à agência Lusa.

Marta Temido considerou que, ao longo do último ano, nunca faltaram meios financeiros ao Sistema Nacional de Saúde. “Podíamos sempre ter feito mais, mas em termos de execução orçamental gastar mais não significa gastar melhor”.

A este nível, a ministra lembrou os incentivos criados para compensar o esforço médicos que estiveram na linha da frente no combate à pandemia, sublinhando que se tratou de um sistema de compensação “muito exigente”. “Nós estamos a elevar o valor do pagamento do trabalho extraordinário em 50% face às majorações que ele já tem”, afirmou.

A governante lembrou que, apesar de tudo, as consultas nos centros de saúde aumentaram no ano passado, mais um milhão de consultas médicas realizadas, um crescimento suportado sobretudo no reforço das consultas não presenciais.

Portugal vai comprar cerca de 38 milhões de vacinas contra a covid-19, “muito mais” do que as necessárias, permitindo apoiar outros países, avançou a Ministra da Saúde.

“Se alguma coisa esta pandemia nos ensinou foi que só quando todos estiverem a salvo, cada um de nós estará a salvo”, concluiu a governante.

Deste os primeiros casos até hoje ficaram infetadas 804 956 pessoas e morreram 16 351.

Marcelo Rebelo de Sousa considerou também que o SNS e os setores social e privado se organizaram de “forma meritória” na resposta à covid-19, evidenciando a sua complementaridade, e espera melhorias na capacidade de planeamento.



 


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