Programa é dirigido às aldeias localizadas em territórios vulneráveis de floresta.
A Câmara Municipal de Boticas viu aprovada a candidatura ao programa do Governo ‘’Condomínio de Aldeia’’ um mecanismo de “apoio e resiliência às aldeias localizadas em territórios vulneráveis de floresta”, e para o qual foi disponibilizado para o programa nacional 17,5 milhões de euros, provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência.
De acordo com a autarquia, esta candidatura tem como objetivo “proceder à reconversão de territórios classificados como matos ou floresta (territórios florestais) noutros usos, garantindo a segurança de pessoas, animais e bens, o fornecimento de serviços ecossistémicos e o fomento da biodiversidade”.
O projeto foi alvo de votação na última reunião da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) e aprovado por unanimidade, após apreciação por parte da CMDFCI.
Nesta reunião que decorreu, no edifício dos Paços do Concelho, a 7 de abril, foi ainda apresentado o Plano Operacional Municipal (POM) para o ano de 2022. O POM 2022, instrumento que operacionaliza o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI), em particular as ações de vigilância, deteção, fiscalização, primeira intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio, “teve a substituição do técnico afeto do Serviço Municipal de Proteção Civil/Gabinete Técnico Florestal e sofreu alterações ao nível das áreas ardidas e da cartografia de apoio à decisão, fundamentada de acordo com os dados disponibilizados pelo ICNF”.
O encontro foi presidido pelo Presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, e contou com a presença de responsáveis de entidades ligadas à defesa da floresta contra incêndios, nomeadamente do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Regimento de Infantaria nº 19 de Chaves (RI 19), Guarda Nacional Republicana (GNR) de Boticas, Cooperativa Agro Rural de Boticas (CAPOLIB), entre outras entidades.
Sara Esteves